Michael Jackson para mim é importante por fazer parte de algumas memórias da infância e da adolescência. Não consigo vê-lo como artista genial, como todo mundo comenta. Posso ser obtusa, mas genial é Bach, José Saramago. Talvez ele tenha tido momentos criativos e é gostoso escutar suas músicas. Assim como marcou uma geração e influenciou muitos artistas. Isso é ser genial? Talvez...
Coisas que me voltaram à memória:
Os meninos da 2a. série tentando fazer moon walk na hora do recreio.
Meu pai não querendo que eu visse o clipe do Thriller para não ficar com medo à noite (eu tinha 5 anos).
O Fantástico enrolando para mostrar o clipe novo do cantor, esperaram até o último momento, mas eu gostei de ver as pessoas se transformando umas nas outras, gastaram tecnologia naquele clipe.
A entrevista para o jornalista britânico, quando dá para perceber como Michael se transformou num ser incompreensível, tão fora do nosso mundo. A sensação que fica é a de um ponto de interrogação. O LFVeríssimo fala que ele foi um trágico herói da insumissão à vida.
Lembro também da minha sensação de estranheza na época da residência, em 2002, quando uma paciente me contou que era fã do Michael Jackson, que o que ela mais gostava de fazer era ouvi-lo, que tinha todos os discos. Fiquei pensando que isso era muito raro... (foi só uma impressão, nada a ver com o diagnóstico). Só depois da morte dele eu vejo quanta gente tinha esse mesmo prazer.
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